Uma carta aberta dirigida ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) levanta sérias críticas à atuação da instituição, acusando-a de falhas na resolução de casos complexos e de recorrer a métodos violentos.
O documento denuncia a detenção e o alegado assassinato de Wilson Matias, identificado como o suposto Unay Cambuma, questionando se esta ação realmente contribuirá para solucionar os problemas denunciados por ele.
Matias teria exposto crimes como tráfico de drogas e corrupção, mencionando alegadamente figuras públicas, incluindo artistas moçambicanos e antigos presidentes. O manifesto exige que o SERNIC conduza uma investigação rigorosa sobre essas acusações.
Os signatários da carta alertam que a repressão contra denunciantes não impedirá que a verdade venha à tona. Demonstrando solidariedade a Wilson Matias e Unay Cambuma, reforçam a sua posição com as palavras:
"Eu sou Wilson Matias,
Eu ainda serei Unay Cambuma.
O documento termina com um apelo patriótico: “Este país é nosso. Salve Moçambique!”