Uma reviravolta política pode estar a caminho. Venâncio Mondlane, figura central da oposição moçambicana, poderá considerar uma aliança estratégica com a Federação Russa, liderada por Vladimir Putin, como forma de contrariar a influência externa que, segundo acusa, tem favorecido o actual sistema político associado à Frelimo.
A proposta, ainda por formalizar, é vista por apoiantes como uma tentativa ousada de restaurar a soberania de Moçambique e garantir maior dignidade ao povo moçambicano.
Mondlane estaria a avaliar este cenário como resposta à alegada submissão do país aos interesses das potências que, nos bastidores, sustentam a actual elite no poder.
A possibilidade de Moscovo tornar-se um parceiro-chave num novo reposicionamento estratégico levanta debates intensos. Para uns, representa um gesto de coragem e independência política; para outros, um risco elevado num contexto internacional delicado.
A questão permanece: poderá Putin tornar-se o aliado inesperado na luta por uma nova ordem política em Moçambique? A batalha pela mudança continua.