Presidente Daniel Chapo afirma que redução do preço do cimento para 300 Meticais é inviável
O governador da província de Inhambane, Daniel Chapo, declarou recentemente que a possibilidade de redução do preço do saco de cimento para 300 Meticais não é viável nas atuais circunstâncias económicas. A afirmação surge em resposta às preocupações da população e do setor da construção civil sobre o custo elevado do material, que impacta diretamente no acesso a habitação condigna e no desenvolvimento de infraestruturas.
De acordo com Chapo, diversos fatores influenciam o preço do cimento, incluindo os custos de produção, transporte e impostos. O governante destacou que, embora o governo esteja a estudar formas de tornar os materiais de construção mais acessíveis, a redução do preço para 300 Meticais não seria sustentável para os fabricantes nem para a economia da província.
"Compreendemos as dificuldades da população e estamos a trabalhar para encontrar soluções que minimizem o impacto dos preços elevados. No entanto, há custos fixos que tornam inviável essa redução específica", afirmou Chapo durante um encontro com empresários do setor da construção.
Nos últimos meses, a subida do preço do cimento tem sido um dos principais desafios enfrentados pelo setor da construção em Moçambique. O aumento do custo das matérias-primas, aliado às oscilações cambiais e às dificuldades logísticas, tem dificultado a estabilização dos preços.
Diante deste cenário, o governo continua a procurar alternativas para estimular a produção local e reduzir a dependência de importações, o que poderia, a longo prazo, contribuir para a queda dos preços e beneficiar a população.