Após uma derrota judicial, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viu uma das suas ordens executivas ser bloqueada pela justiça federal. A decisão abre caminho para que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) volte a operar normalmente.
A USAID, uma das principais entidades humanitárias do governo norte-americano, desempenha um papel crucial na assistência a países em desenvolvimento, fornecendo apoio em áreas como saúde, educação, infraestrutura e resposta a crises humanitárias. Fundada em 1960, a agência não pode ser encerrada apenas por decisão presidencial, uma vez que a sua continuidade depende da aprovação do Congresso.
A ordem executiva de Trump, agora suspensa, fazia parte de uma série de medidas adotadas durante a sua administração que visavam reformular a política externa e reduzir o financiamento a programas internacionais. No entanto, com a decisão judicial, abre-se a possibilidade de a USAID retomar os seus projetos, fortalecendo a cooperação internacional dos Estados Unidos.
Especialistas avaliam que a decisão pode ter impacto significativo nas relações diplomáticas do país, especialmente com nações que dependem do apoio da USAID para projetos de desenvolvimento sustentável e resposta a desastres. O Congresso, que tem a palavra final sobre o futuro da agência, poderá agora discutir o financiamento e as diretrizes da instituição para os próximos anos.