O gabinete de Venâncio Mondlane anunciou oficialmente o fim da sua relação com o partido PODEMOS. A decisão foi comunicada através de uma carta assinada por Dinis Tivane, um dos seus colaboradores mais próximos, na qual se acusa o partido de agir de má-fé em diversos momentos.
Entre as alegações mencionadas no documento, destaca-se a circulação de um alegado acordo "falsificado" entre Mondlane e o partido. Além disso, são levantadas suspeitas sobre o envolvimento de figuras de topo do PODEMOS no recebimento de dinheiro em troca de uma postura mais branda e menos crítica no contexto pós-eleitoral.
"Ouvem-se rumores de somas avultadas de dinheiro e de viaturas de marca alemã oferecidos aos membros do Partido PODEMOS, para venderem a luta do povo. Se isso for verdade, há sacrifícios que não estão a ser consentidos, e é outra traição", lê-se no comunicado.
A carta inclui ainda um subtítulo sugestivo: “Nem tudo na vida é dinheiro e posições...”.
Venâncio Mondlane e o PODEMOS tinham anteriormente firmado um acordo que previa o apoio do partido à sua candidatura presidencial, estabelecendo benefícios mútuos. No entanto, as tensões entre ambas as partes têm vindo a aumentar nos últimos tempos, culminando agora nesta rutura definitiva.
Fonte: TV Sucesso