Adriano Nuvunga Rompe o Silêncio e Denuncia Esquema Oculto no Interior da FRELIMO
O activista e académico moçambicano Adriano Nuvunga lançou recentemente sérias acusações contra figuras ligadas à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), revelando aquilo que descreve como um dos mais obscuros segredos políticos do país. Segundo Nuvunga, existe uma estrutura oculta que actua nos bastidores do partido no poder, com raízes no passado e tentáculos no presente, que influencia decisões cruciais ligadas à governação, pobreza e integridade eleitoral.
Durante uma intervenção pública, Nuvunga afirmou que esta “máfia política” tem conduzido Moçambique rumo a uma crise prolongada, afectando directamente o bem-estar da população e colocando em causa o futuro democrático da nação. As revelações levantam sérias dúvidas sobre quem realmente detém o poder no país, e sugerem que há interesses ocultos que operam à margem da legalidade e do escrutínio público.
"Não se trata apenas de política – trata-se de vidas humanas", alertou o activista, sugerindo que a manutenção desse sistema paralelo pode pôr em risco não só a estabilidade do Estado, mas também a segurança de quem ousa questioná-lo.
As declarações de Adriano Nuvunga geraram reações diversas dentro e fora do meio político, aumentando a pressão sobre a FRELIMO para dar esclarecimentos sobre as alegações. Para muitos, esta denúncia pode marcar um ponto de viragem na luta por maior transparência e justiça em Moçambique.