CIP RESPONDE À FRELIMO: “Estamos do lado do povo moçambicano”
A tensão política intensifica-se em Moçambique com a troca de farpas entre a FRELIMO e o Centro de Integridade Pública (CIP). Em resposta às recentes críticas vindas do partido no poder, o diretor do CIP, Edson Cortez, esclareceu publicamente que a instituição não tem inimigos, reafirmando o seu compromisso com a sociedade civil.
“O CIP não é adversário de ninguém. Estamos ao lado do povo moçambicano”, declarou Cortez, num tom firme, sublinhando que o papel da organização é promover a transparência e a responsabilização das instituições públicas.
A reação surge num momento em que o CIP tem sido vocal na denúncia de práticas consideradas lesivas ao interesse público. A firmeza da instituição em manter uma postura independente parece estar a incomodar a FRELIMO, que enfrenta crescentes exigências por parte da população no que toca à boa governação.
Com a sociedade civil cada vez mais mobilizada, levanta-se a questão: estará a FRELIMO a perder terreno no debate público? O cenário político mostra sinais de mudança, com os cidadãos a exigirem maior clareza e prestação de contas por parte dos governantes.