“Velha Chica” reaparece com aviso a Venâncio Mondlane sobre possível detenção e expõe alegados esquemas de perseguição política
A “Velha Chica” revelou que tomou conhecimento de movimentações secretas relacionadas com a sua chegada ao território nacional, apontando para a existência de uma suposta operação montada para travar politicamente Mondlane através de meios obscuros e não institucionais. A denúncia surgiu num contexto de crescente tensão política, em que vários sectores da oposição têm vindo a alertar para tentativas de intimidação e silenciamento de vozes críticas ao regime.
Num tom carregado de gravidade, a anciã fez revelações que rapidamente se tornaram virais nas redes sociais e meios alternativos de comunicação. Mencionou nomes de figuras de alta patente, entre os quais o próprio Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), insinuando que estaria a par – ou até mesmo envolvido – em manobras que visam neutralizar adversários políticos.
Além disso, “Velha Chica” denunciou a existência de um grupo misterioso conhecido como os “homens mascarados”, que alegadamente actuam como agentes de repressão política fora dos trâmites legais. Estes indivíduos, segundo a fonte, seriam usados em acções de perseguição, raptos e ameaças, operando sob ordens de figuras não identificadas, mas com acesso directo ao poder.
A denúncia mais alarmante prende-se, no entanto, com o chamado “Esquadrão da Morte” – uma expressão cada vez mais temida nos círculos da oposição. De acordo com a “Velha Chica”, este grupo existe de facto e está encarregue de eliminar fisicamente alvos considerados “inconvenientes”, recorrendo a tácticas clandestinas para evitar responsabilização oficial.
Apesar da falta de provas públicas, as declarações da “Velha Chica” aumentam o clima de incerteza e preocupação quanto à segurança de figuras da oposição moçambicana. Até ao momento, nem o Comando-Geral da PRM nem qualquer outro dos visados reagiu às alegações.
A reaparição desta figura mítica acontece num momento crítico, em que se discute intensamente o futuro político do país, os limites da liberdade de expressão e os mecanismos usados para manter o controlo sobre o discurso público. As suas palavras deixam no ar um aviso inquietante: “Se não abrirem os olhos agora, será tarde demais.”
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