ÚLTIMA HORA:LAM enfrenta crise de corrupção, ineficiência e escândalos abalam a companhia

 




Na última semana, as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) voltaram a ocupar as manchetes nacionais, desta vez em função de questões graves relacionadas à liderança e à gestão da empresa. Em meio à instabilidade, foi anunciada, no dia 22 de janeiro, a nomeação de um novo Presidente do Conselho de Administração (PCA), o terceiro no cargo em apenas seis meses. O escolhido foi Marcelino Alberto, que recentemente havia sido exonerado da presidência da Eletricidade de Moçambique (EDM).

A crise na LAM, no entanto, vai além das mudanças de liderança. Um dos principais problemas enfrentados é um escândalo envolvendo a compra e devolução de um avião cargueiro adquirido há quase um ano. O avião, que nunca chegou a ser utilizado, foi devolvido ao fornecedor após a LAM já ter desembolsado aproximadamente 930 mil dólares americanos — valor que corresponde a mais de 59 milhões de meticais.

A gestão da empresa vem sendo duramente criticada por especialistas e pela opinião pública, com apontamentos para práticas danosas que comprometem ainda mais a sustentabilidade e a eficiência da companhia. O caso é apenas mais um reflexo dos desafios estruturais que colocam a LAM em uma situação de quase colapso.

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