Um jornalista e um escritor foram detidos e colocados no Comando da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), supostamente devido à publicação de uma obra sobre Venâncio Mondlane.
A situação gerou forte mobilização de organizações como a Rede dos Direitos Humanos (ARDH) e o Gabinete de Assistência Jurídica (GAJ), que têm trabalhado para garantir o retorno dos detidos ao convívio familiar.
O advogado Sérgio Matsinhe, em parceria com a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), está a prestar assistência jurídica às vítimas, classificando o caso como uma violação grave dos direitos humanos.
Este episódio é apontado por críticos como mais uma demonstração do ambiente de repressão em Moçambique, onde investigações ou ações que contrariem interesses do regime da FRELIMO frequentemente resultam em perseguições, detenções ou até situações mais extremas.
