A Frelimo está a avançar com a preparação de um novo pacote legislativo que poderá prever penas de 15 a 20 anos de prisão para aqueles que manifestem ambições ou ideias contrárias à visão do partido para o futuro de Moçambique. Num país já marcado pela escassez de empregos, pela falta de acesso à educação e por níveis alarmantes de fome, esta medida surge como mais um golpe contra a esperança e a liberdade de pensamento.
Críticos apontam que esta iniciativa reflete uma tentativa de silenciar vozes dissidentes e consolidar o controlo sobre o país. Apesar de repetidas declarações da liderança da Frelimo de que estão a governar em prol do povo, o sentimento de muitos moçambicanos é de que estas ações aprofundam a crise e restringem ainda mais os direitos fundamentais.
Para muitos, este cenário reforça a percepção de que a governação do partido está longe de atender às necessidades reais da população, fomentando um ambiente de desespero e repressão.