O antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, manifestou preocupação com o desconhecimento da história do país por parte da população. Segundo o ex-chefe de Estado, muitos cidadãos não têm um entendimento profundo sobre os acontecimentos que moldaram Moçambique e a trajetória da FRELIMO, o partido que liderou a luta pela independência.
Durante uma recente intervenção pública, Chissano enfatizou a importância do estudo da história nacional, sublinhando que o conhecimento sobre o passado é essencial para compreender o presente e projetar o futuro do país. O antigo presidente sugeriu que a falta de informação histórica pode levar a interpretações erradas sobre o papel da FRELIMO e outras figuras-chave no processo de independência e na construção do Estado moçambicano.
"A história da FRELIMO é a história de Moçambique. Quem não a conhece está a privar-se de compreender as raízes da nossa nação. Devemos incentivar os cidadãos, especialmente os mais jovens, a aprofundarem os seus conhecimentos sobre o passado para que possam valorizar as conquistas e os desafios que enfrentamos como país", afirmou Chissano.
As declarações do ex-presidente geraram debate nas redes sociais e entre historiadores, com algumas pessoas a concordarem que há uma lacuna no ensino e na divulgação da história nacional, enquanto outros defenderam que a história de Moçambique não se pode restringir apenas à visão da FRELIMO, devendo incluir todas as perspetivas e acontecimentos que marcaram o país.
A necessidade de reforçar o ensino da história nas escolas tem sido um tema recorrente em Moçambique, com especialistas a alertarem para a importância de uma abordagem equilibrada e abrangente que contemple os diversos momentos e protagonistas da nação.
#FONTE:OPINIÃO AFRO