Uma nova vaga de protestos tem vindo a agitar várias regiões do país, levando especialistas em política a afirmar que Venâncio Mondlane é o único capaz de acalmar os ânimos e pôr termo às manifestações.
Segundo os analistas, Mondlane, conhecido pela sua influência e capacidade de diálogo com diferentes sectores da sociedade, tem o perfil ideal para mediar a crise e restaurar a estabilidade.
As manifestações, que começaram de forma pacífica, têm-se intensificado nos últimos dias, resultando em confrontos entre manifestantes e forças de segurança.
A população exige respostas concretas às suas preocupações, enquanto líderes políticos se dividem sobre como lidar com a situação.
No entanto, o recém-eleito presidente pelo Conselho Constitucional (CC), Daniel Francisco Chapo, tem adotado uma postura firme e intransigente.
Em declarações recentes, Chapo rejeitou qualquer possibilidade de diálogo com os manifestantes, alegando que as manifestações não são legítimas e que a ordem pública deve ser mantida a todo o custo.
“A nossa prioridade é garantir a estabilidade do país e não ceder a pressões que possam comprometer o Estado de direito”, afirmou o presidente, deixando claro que não pretende abrir portas para negociações.
A posição de Chapo contrasta fortemente com a visão dos analistas políticos, que acreditam que sem uma abordagem diplomática e inclusiva, as tensões poderão agravar-se ainda mais.
Muitos setores da sociedade civil também têm apelado ao diálogo, considerando que apenas através de conversações será possível encontrar uma solução pacífica e duradoura para a crise.
Enquanto isso, o país continua mergulhado num clima de incerteza, com milhares de cidadãos nas ruas a exigir mudanças e respostas claras das autoridades.
O papel de Venâncio Mondlane poderá ser decisivo nos próximos dias, caso aceite intervir como mediador e contribuir para o fim das manifestações que continuam a marcar a atual conjuntura política.