Luís Nhanchote defende inclusão de Venâncio Mondlane nas negociações para conter violência em Moçambique

Nos últimos meses, Moçambique tem enfrentado uma onda de manifestações que, em alguns casos, degeneraram em atos de vandalismo e destruição de bens públicos e privados, aumentando a tensão social. Para Nhanchote, a presença de Mondlane nas conversações poderia representar um passo importante no sentido de apaziguar os ânimos e criar pontes entre o Governo e os manifestantes.
Contudo, o Governo moçambicano parece não compartilhar dessa visão. Fontes oficiais afirmam que Venâncio Mondlane não é, neste momento, uma prioridade nas negociações, indicando que sua inclusão nas discussões não está em pauta. De acordo com autoridades, o foco atual está em grupos e líderes considerados diretamente envolvidos nos protestos, deixando Mondlane de fora das conversas iniciais.
A decisão do Governo tem gerado debate entre analistas políticos e a sociedade civil, que questionam se a exclusão de figuras políticas influentes poderia limitar as chances de alcançar uma solução duradoura para os conflitos. Enquanto isso, a população continua a enfrentar as consequências das manifestações violentas, aguardando por medidas eficazes que tragam estabilidade e diálogo construtivo entre todas as partes envolvidas.