Mariza Expõe Esquema Envolvendo Daniel Chapo e FRELIMO
Maputo – A ativista e comentadora política Mariza revelou detalhes sobre um alegado esquema envolvendo Daniel Chapo e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), levantando questões sobre a atuação das autoridades judiciais do país.
Segundo suas declarações, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já não corresponde ao papel que lhe é atribuído, parecendo cada vez mais agir como uma Procuradoria-Geral da FRELIMO (PGF), numa clara alusão a uma possível instrumentalização política do órgão.
Ativista questiona independência da justiça moçambicana e aponta alegada instrumentalização da PGR pela FRELIMO. Caso de Venâncio Mondlane também entra em debate.
A denúncia surge num contexto de crescente desconfiança em relação à independência do sistema judicial moçambicano, especialmente em casos que envolvem figuras de relevo no cenário político.
Mariza aponta que a atuação da PGR tem servido interesses específicos, enfraquecendo o Estado de Direito e comprometendo a imparcialidade da Justiça.
Outro ponto levantado foi a ausência de Venâncio Mondlane no dia em que deveria comparecer perante a PGF para responder a um mandado de busca e captura.
Para muitos analistas políticos, esta ausência era previsível, considerando o ambiente de tensão e a forma como casos judiciais têm sido conduzidos no país.
As declarações de Mariza têm gerado debates nas redes sociais e em círculos políticos, reacendendo discussões sobre a transparência das instituições moçambicanas e o futuro da democracia no país. Até ao momento, Daniel Chapo e a FRELIMO não se pronunciaram oficialmente sobre as acusações.