A tensão entre o governo e o grupo Naparamas atingiu um novo patamar, com a possibilidade de represálias por parte do grupo armado.
A situação agravou-se depois das recentes declarações do presidente da república, Daniel Chapo, que afirmou que "vai jorrar sangue".
Em resposta, os Naparamas manifestaram o desejo de alcançar a paz, mas alertaram que não ficarão de braços cruzados perante as ações do governo.
O grupo, que historicamente tem sido associado à resistência contra insurgentes na região, agora vê-se em rota de colisão com as autoridades moçambicanas, levantando preocupações sobre uma escalada do conflito.
Nos últimos tempos, Cabo Delgado tem sido palco de confrontos intensos, com civis apanhados no meio da disputa.
A população local receia que um novo ciclo de violência se instale, comprometendo os esforços de estabilização na região.
O governo ainda não se pronunciou sobre eventuais negociações, enquanto os Naparamas insistem que a sua luta tem como objetivo proteger o povo.
Observadores internacionais alertam que a situação poderá piorar se não forem tomadas medidas urgentes para um diálogo pacífico.