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Conflitos Internos Abalam a FRELIMO: Joaquim Chissano Humilha Daniel Chapo em Público


Maputo – As tensões dentro da FRELIMO atingiram um novo patamar após um episódio insólito que envolveu o antigo Presidente da República e figura histórica do partido, Joaquim Chissano, e o actual candidato presidencial da formação, Daniel Chapo. Segundo relatos vindos de fontes próximas ao comité central, Chissano terá repreendido publicamente Chapo, numa intervenção carregada de críticas e tons de humilhação, durante uma reunião partidária à porta fechada que rapidamente se tornou assunto nacional.

O episódio, que já circula nas redes sociais em fragmentos vazados por participantes, revela um clima de tensão e descontentamento com a escolha de Chapo como sucessor de Filipe Nyusi. Joaquim Chissano, considerado por muitos como o “pai moral” da FRELIMO, não poupou palavras ao questionar a legitimidade, a preparação e a coerência política de Daniel Chapo. “O partido não pode ser entregue a alguém apenas porque foi empurrado pelo topo”, teria afirmado Chissano num tom crítico.

Fontes internas alegam ainda que o antigo chefe de Estado terá ameaçado “abandonar a posição de conselheiro moral” caso a direcção do partido continue a ignorar os princípios históricos e éticos da FRELIMO em prol de interesses pessoais e estratégias de perpetuação no poder.

Este incidente intensifica os rumores de divisões profundas dentro da estrutura do partido, especialmente entre as alas mais antigas — ligadas a figuras históricas — e a nova geração, vista por muitos como politicamente inexperiente e excessivamente submissa à actual liderança.

O silêncio da direcção da FRELIMO face a este escândalo só tem alimentado a especulação de que o partido atravessa uma crise de identidade e legitimidade interna que pode ter impacto direto nas eleições que se avizinham.

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