A crescente onda de apoio internacional a Venâncio Mondlane está a agitar profundamente o panorama político moçambicano, provocando desconforto evidente nas estruturas da Frelimo. O que inicialmente parecia ser uma candidatura dissidente, ganha agora contornos de um movimento transnacional pela restauração da democracia em Moçambique.
Mondlane, conhecido pela sua postura frontal contra o autoritarismo e pela luta em prol da transparência e justiça social, tem atraído cada vez mais simpatia por parte de diversas entidades internacionais. Apoios surgem de todos os quadrantes — desde organizações da sociedade civil a governos estrangeiros — formando uma verdadeira aliança pela justiça política no país.
Fontes diplomáticas indicam que a União Europeia está sob crescente pressão para agir com celeridade, face às denúncias de perseguição política e manipulação institucional levadas a cabo pelo regime moçambicano. A UE, embora cautelosa nas suas declarações públicas, tem mantido conversações internas que apontam para possíveis sanções ou medidas diplomáticas contra membros do governo moçambicano, caso as violações continuem.
Do outro lado, a União Africana encontra-se sob fortes críticas por alegadamente manter uma postura ambígua e conivente com a Frelimo. Esta suspeita de apoio tácito ao partido no poder gera indignação entre vários países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde cresce o apelo por uma acção conjunta que vise pressionar o governo moçambicano a respeitar os princípios democráticos.
Lideranças de peso em África, Europa e América Latina já se pronunciaram, apelando ao “Resgate Político de Venâncio Mondlane”, figura que representa para muitos a esperança de uma nova era em Moçambique — livre de corrupção, nepotismo e repressão.
Internamente, a Frelimo mostra claros sinais de inquietação. Os apoios externos a Mondlane são vistos como uma ameaça real à manutenção do poder. Segundo analistas políticos, o partido no poder não esperava que a popularidade de Mondlane ultrapassasse fronteiras, nem que a sua causa mobilizasse tanta atenção internacional.
A pressão global está a aumentar. Organizações de direitos humanos, observadores internacionais e até ex-presidentes africanos têm manifestado preocupação com a situação moçambicana. O regime está agora sob escrutínio internacional, e a narrativa de estabilidade que sempre tentou projectar começa a ruir perante as crescentes denúncias e o clamor popular por mudança.
Estará o regime moçambicano preparado para enfrentar esta nova frente internacional de contestação? Será este o ponto de viragem para a tão desejada alternância democrática em Moçambique?
O mundo observa. E o tempo da impunidade pode estar a chegar ao fim.
 
