O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, voltou a ser tema de debate nas redes sociais depois de imagens o mostrarem a caminhar sobre um tapete vermelho colocado em plena mata, durante a sua recente deslocação aos Estados Unidos da América.
A cena, insólita para muitos, gerou duras críticas, sobretudo pela contradição entre o ambiente natural do local e o aparato cerimonial, geralmente associado a eventos de gala ou recepções oficiais. Para os críticos, o gesto é visto como um excesso e até um sinal de desconexão com a realidade do país.
Enquanto em Moçambique milhares de funcionários públicos enfrentam atrasos salariais e lutam com a difícil situação económica, a imagem de Chapo a desfilar num “tapete vermelho na mata” foi considerada por vários analistas e cidadãos como um insulto ao sofrimento do povo.
“A prioridade deveria ser garantir salários dignos e resolver a crise económica, e não criar cenários artificiais que nada acrescentam ao bem-estar dos moçambicanos”, apontam alguns comentários.
O episódio levanta novamente o debate sobre o estilo de governação de Daniel Chapo, acusado de privilegiar aparências e simbolismos protocolares em detrimento da resposta às necessidades urgentes do país.