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BOMBA: Rosário Fernandes Rompe com a FRELIMO e Exorta Militantes a Aderirem ao ANAMOLA

O cenário político moçambicano ganhou novo fôlego após as recentes declarações de Rosário Fernandes, figura conhecida pela sua postura crítica, que decidiu “mandar passear” a FRELIMO, dirigindo-lhe duras críticas e elogiando publicamente o percurso do partido ANAMOLA e do seu líder, Venâncio Mondlane (VM7).

Embora ainda não esteja totalmente claro se Rosário Fernandes oficializará a sua adesão ao ANAMOLA, os sinais são evidentes de que se afastou definitivamente da FRELIMO, dando a entender que a sua ruptura pode ter ocorrido há mais tempo, mas só agora se tornou visível. O momento escolhido não foi aleatório: as palavras chegaram ao público através do discurso lido pelo Dr. Shamir Mendes, no 1.º Conselho Nacional do ANAMOLA, o que deu maior peso político às declarações.

Entre os principais destaques do discurso de Rosário Fernandes, constam excertos que não só reforçam a sua crítica à FRELIMO como também elevam a imagem do ANAMOLA:

Comparação histórica: Fernandes classificou o surgimento do ANAMOLA como um “prenúncio profético de grandes mudanças estruturais, comparáveis à criação da FRELIMO por Eduardo Mondlane em 1962”.

Diferença estratégica: Sublinhou que, ao contrário da FRELIMO, o ANAMOLA nunca recorreu a “soluções armadas, gás lacrimogéneo ou blindados” para conquistar legitimidade política.

Legitimação eleitoral: Recordou que o presidente interino do ANAMOLA foi o candidato presidencial mais votado nas urnas, embora o Conselho Constitucional tenha proclamado outro resultado, em decisão que classificou de “solene e irreversível”.

Projeção de crescimento: Num dos trechos mais fortes, Fernandes frisou que, enquanto a FRELIMO conta com cerca de 5 milhões de membros, o ANAMOLA tem potencial para alcançar o dobro, quer pelo crescimento orgânico de seguidores, quer pela “migração voluntária” de militantes de outros partidos, incluindo a própria FRELIMO.

Financiamento obscuro: Apontou ainda que a principal fonte de receitas da FRELIMO “nunca residiu nas quotas dos membros, mas sim numa vasta teia de investimentos empresariais, nem sempre claros, e em recursos nunca revelados nem auditados publicamente”.

Com estas palavras, Rosário Fernandes não só rompeu de forma inequívoca com o partido no poder, como parece ter lançado um apelo direto a membros da FRELIMO de boa-fé para migrarem para o ANAMOLA, consolidando assim um movimento que promete mexer com o equilíbrio político em Moçambique.

A divulgação da carta completa, contendo todas as declarações, deverá trazer novos elementos que poderão intensificar ainda mais o debate político em torno da força emergente que o ANAMOLA representa.

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