Ex-presidente Joaquim Chissano é acusado de receber US$ 130 milhões para facilitar entrada da Vale em Moçambique

Uma denúncia aponta que o ex-presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, teria recebido 130 milhões de dólares em sua conta pessoal, nos Estados Unidos, para facilitar a entrada da mineradora Vale no país. O valor teria sido depositado em 2007, permitindo que a empresa começasse a operar na província de Tete, mais especificamente na vila de Moatize.



Desde então, moradores da região enfrentam graves problemas ambientais, incluindo a poluição do ar, da água e do solo, afetando a qualidade de vida e reduzindo a expectativa de vida da população local. Apesar das promessas de realocação para áreas mais seguras, a transferência nunca foi concretizada, mesmo após 18 anos de atividade da mineradora na região.

O político Venâncio Mondlane vem acusando Chissano há mais de cinco anos e ameaça formalizar uma denúncia caso as acusações continuem sendo ignoradas. O ex-presidente, por sua vez, não se manifestou publicamente sobre o caso.


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