O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano foi recentemente alvo de duras acusações, sendo apontado como o responsável pela institucionalização da corrupção no país. As críticas foram feitas por Mondlane, que afirmou que Chissano terá implementado um sistema onde "o cabrito come onde está amarrado", uma expressão que, segundo ele, simboliza a normalização da corrupção no Estado.

Outro ponto levantado foi a crise do sistema bancário moçambicano durante o mandato de Chissano. Mondlane alega que fundos do Banco Popular de Desenvolvimento foram desviados para cerca de mil membros da FRELIMO, sem que houvesse qualquer reembolso, levando à falência da instituição. O Banco Comercial de Moçambique também teria entrado em colapso na mesma época.
Estas acusações reacendem o debate sobre o impacto da governação de Chissano na economia e na transparência do país, colocando em foco o legado do ex-presidente na história política de Moçambique.