O ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, reconheceu que o atual presidente do país, Filipe Nyusi, esteve envolvido no caso das dívidas ocultas. A declaração surge num momento em que o escândalo financeiro continua a gerar repercussões tanto no cenário político moçambicano quanto no âmbito internacional.

A revelação reforça suspeitas de que Filipe Nyusi, que à época exercia o cargo de ministro da Defesa, teve um papel significativo no processo.
Documentos e testemunhos indicam que ele teria autorizado ou pelo menos tido conhecimento das transações fraudulentas que beneficiaram um pequeno grupo de elites políticas e empresariais.
A confissão de Chang pode ter implicações diretas na política nacional, uma vez que cresce a pressão para que o presidente Nyusi preste esclarecimentos sobre seu envolvimento no escândalo.
A comunidade internacional também observa atentamente o desenrolar do caso, especialmente os credores e instituições financeiras que foram prejudicadas pela fraude.
O julgamento do ex-ministro segue em andamento, e novas informações podem aprofundar ainda mais a crise política e institucional em Moçambique.
Enquanto isso, setores da sociedade civil exigem justiça e responsabilização de todos os envolvidos no escândalo que abalou a economia do país.