Acusações de Manipulação Política: União Europeia Alegadamente Envolvida em Interferência nas Eleições Moçambicanas
Maputo – Surgem novas acusações que colocam em causa a integridade do processo democrático em Moçambique. Segundo fontes próximas da oposição moçambicana, a União Europeia estará a exercer influência directa sobre partidos políticos no país, alegadamente financiando campanhas eleitorais com o intuito de garantir interesses económicos próprios na região, em aliança com a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido actualmente no poder.
As denúncias apontam para uma alegada colaboração entre instituições europeias e estruturas ligadas ao governo moçambicano, onde estariam a ser desviados fundos para manipular os resultados eleitorais, promovendo candidatos favoráveis a agendas externas. A gravidade das acusações levanta sérias questões sobre a transparência das eleições e o verdadeiro grau de soberania política de Moçambique.
Fontes locais alertam ainda para um ambiente de repressão crescente, onde casos de intimidação, perseguições políticas e mesmo assassinatos selectivos são reportados por organizações de direitos humanos. Alguns activistas chegam mesmo a questionar: “Estamos perante eleições legítimas ou perante uma organização sistemática de violência contra o povo moçambicano?”
A Frelimo, por sua vez, nega categoricamente qualquer envolvimento em actos ilícitos e afirma que os processos eleitorais seguem as normas democráticas estabelecidas. No entanto, a falta de observadores independentes e o controlo apertado dos órgãos de comunicação continuam a alimentar dúvidas sobre a credibilidade das instituições moçambicanas.
A União Europeia, até ao momento, não prestou esclarecimentos públicos sobre estas acusações. Observadores internacionais apelam à realização de investigações independentes e imparciais, sublinhando a importância de garantir eleições livres, justas e transparentes em Moçambique.
O povo moçambicano, cada vez mais descrente nas estruturas políticas, continua a exigir respostas e justiça, numa altura em que a estabilidade e a democracia no país parecem estar sob forte ameaça.
#Fonte_OPINIÃO_AFRO