Cidadãos na África do Sul manifestam apoio a Venâncio Mondlane durante sua audição na PGR, denunciando alegada perseguição política.

Cidadãos manifestam-se junto à Embaixada da África do Sul em protesto contra alegada perseguição a Venâncio Mondlane



Um grupo significativo de cidadãos organizou, esta semana, uma marcha em direcção à Embaixada da África do Sul, com o objectivo de denunciar o que consideram ser uma perseguição política ao deputado e activista Venâncio Mondlane, frequentemente referido como VM7.

A manifestação surgiu na sequência da chamada de Mondlane à Procuradoria-Geral da República (PGR), acto que os seus apoiantes encaram como parte de uma campanha de intimidação contra figuras políticas da oposição. Os manifestantes, que se reuniram de forma pacífica, empunhavam cartazes com frases como "Basta de perseguições!" e "Justiça sim, repressão não!", expressando o seu desagrado com o que acreditam ser um uso político das instituições judiciais.

Segundo os participantes, a escolha da Embaixada da África do Sul como local simbólico para o protesto deve-se à necessidade de chamar a atenção da comunidade internacional para a situação. Muitos apelam à solidariedade de outros países africanos e à intervenção de organizações de defesa dos direitos humanos, considerando que Mondlane tem sido alvo de constantes tentativas de silenciamento devido à sua postura crítica e ao seu envolvimento activo na vida política nacional.

Venâncio Mondlane é conhecido pelo seu discurso directo, pela defesa das liberdades civis e por uma actuação política centrada nos interesses das populações marginalizadas. O recente episódio envolvendo a PGR foi encarado por muitos como mais um episódio de intimidação contra vozes incómodas ao poder estabelecido.

Até ao momento, nem a Embaixada da África do Sul nem a Procuradoria-Geral da República emitiram declarações públicas sobre os acontecimentos. No entanto, os organizadores da marcha garantem que continuarão a promover acções cívicas para exigir transparência, respeito pelos direitos fundamentais e o fim daquilo que descrevem como “perseguição sistemática a líderes políticos da oposição”.

O caso está a ganhar destaque também nas redes sociais, onde a hashtag #JustiçaParaVM7 tem sido amplamente partilhada por cidadãos, activistas e figuras públicas que exigem esclarecimentos e respeito pelo Estado de Direito.
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