ÚLTIMA HORA:Observadores internacionais acusam Daniel Chapo de falhar na pacificação do país

Seis meses de Daniel Chapo: pacificou o partido, mas esqueceu Moçambique”


Seis meses após a sua tomada de posse, o Presidente Daniel Chapo continua a enfrentar duras críticas pela falta de resultados no processo de pacificação nacional. Diversos observadores internacionais consideram que o chefe de Estado da FRELIMO não conseguiu dar resposta às expectativas criadas e que a promessa de unir os moçambicanos permanece distante da realidade.

A União Europeia fez eco dessa insatisfação, sublinhando que a governação de Chapo não apresentou avanços significativos no campo da reconciliação. Portugal, por seu lado, alertou para os riscos crescentes da divisão política e social no seio da população, advertindo que sem medidas concretas o país poderá aprofundar ainda mais o clima de instabilidade. Também a Alemanha e a Suíça têm vindo a reforçar a pressão diplomática, pedindo maior compromisso com a paz, a inclusão e o desenvolvimento sustentável.

Entre analistas e cidadãos, a crítica é incisiva: “Que país pacificou o Presidente em seis meses?” – questionam, sublinhando que, se alguma estabilização foi alcançada, terá ocorrido apenas dentro do Comité Central da FRELIMO, e não na vida real dos moçambicanos.

O descontentamento popular mantém-se vivo, com vozes a acusarem Daniel Chapo de nada ter feito até ao momento para melhorar o dia-a-dia da população. Alguns chegam mesmo a afirmar que o único gesto que agradaria aos moçambicanos seria o Presidente abandonar o cargo, já que a sua liderança é rejeitada por uma parte significativa da sociedade.

Perante estas críticas, Chapo vê-se numa posição delicada, com crescente isolamento político e com a sua imagem a perder força tanto a nível interno como perante a comunidade internacional.

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