ÚLTIMA HORA: Denúncia de agente da UIR “Mosquito” executado na Matola: denúncia de queima de arquivo abala confiança nas autoridades



Agente da UIR denuncia “queima de arquivo” após morte violenta de ‘Mosquito’ na Matola

Um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) veio a público denunciar que o recente assassinato de um cidadão conhecido pelo apelido de “Mosquito” poderá estar relacionado com uma “queima de arquivo” ligada ao polémico caso da B.O.

O episódio ocorreu na cidade da Matola, no bairro de T3, onde ‘Mosquito’, descrito como operativo do Comando da Cidade, foi alvejado em circunstâncias ainda por esclarecer. Populares falam em possíveis ajustes de contas, mas a versão oficial das autoridades permanece ausente.

Horas depois, no bairro de Ndlhavela, a situação ganhou contornos ainda mais graves quando uma equipa de reportagem da TV Sucesso, que acompanhava a remoção do corpo, foi alvo de hostilidade. Nos registos em vídeo, é possível observar agentes da polícia a atirar pedras contra jornalistas e cidadãos que se encontravam no local.

O cenário foi marcado por uma forte presença policial, com unidades do SERNIC, UPAI, GOE, Polícia de Proteção e UIR, o que evidencia a sensibilidade do caso e o nível de coordenação envolvido na operação.

A grande questão que paira é: quem era afinal “Mosquito” e por que razão foi eliminado de forma tão violenta? A morte do suposto operativo levanta sérias dúvidas sobre segurança pública, poderes ocultos e os limites da violência urbana em Moçambique.

Enquanto a população permanece em choque, cresce a pressão para que as autoridades esclareçam se este caso representa apenas mais um episódio de criminalidade ou se, de facto, se trata de um silenciamento deliberado de alguém que sabia demasiado.

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