ÚLTIMA HORA:O Conselho de Estado expõe bastidores sombrios da FRELIMO


A cena política moçambicana voltou a ser marcada por fortes tensões, após revelações que expõem a complexa rede de poder no seio da FRELIMO. De acordo com informações recentes, nomes de peso como os ex-presidentes Armando Guebuza e Filipe Nyusi terão sido protegidos pela imunidade concedida aos membros do Conselho de Estado, mecanismo que impede a responsabilização judicial imediata de figuras políticas de topo.

As denúncias apontam que o actual Presidente da República, Daniel Chapo, terá desempenhado um papel crucial na manutenção desse escudo político, permitindo que antigos líderes escapem a possíveis processos judiciais. Esta situação reacende críticas à excessiva concentração de poder e à alegada utilização das instituições do Estado para proteger interesses individuais.

Analistas consideram que estas revelações atingem em cheio a credibilidade do regime, expondo um cenário de alianças frágeis, traições internas e disputas de influência que se desenrolam longe dos olhos da população. Para muitos cidadãos, o Conselho de Estado deixou de ser apenas um órgão consultivo, transformando-se num bastião de impunidade e numa ferramenta de controlo político.

A crise, agora mais visível, coloca em causa não só a confiança nas instituições, mas também o próprio futuro democrático do país. Entre o jogo de poder das elites e a crescente insatisfação popular, Moçambique entra numa fase delicada, onde o destino da nação parece estar refém de decisões tomadas à porta fechada.

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