O Estado moçambicano desembolsa anualmente cerca de 30 milhões de dólares norte-americanos – o equivalente a 1,92 mil milhões de meticais – apenas na importação de papel higiénico, segundo dados recentemente divulgados.
Esta despesa tem gerado controvérsia, sobretudo após declarações de figuras do Governo que consideram este valor como "normal". A posição oficial tem levantado preocupações entre analistas económicos, que questionam a razoabilidade de um país com diversos desafios socioeconómicos manter este nível de importação para um bem considerado não essencial.
Segundo observadores, esta prática tornou-se recorrente durante a presidência de Filipe Nyusi, sendo agora apontada como parte da rotina de gestão do Estado herdada do seu mandato. Os especialistas apelam a uma reavaliação das prioridades nacionais, com foco na produção local e na redução de dependências externas.
Tags
Política