O clima político em Moçambique continua a aquecer, desta vez com graves acusações direccionadas a Venâncio Mondlane, uma das figuras mais visíveis da oposição.
Segundo denúncias vindas de sectores internos da própria oposição, Mondlane terá sido alegadamente “comprado” por forças ligadas ao partido no poder, num plano estratégico para infiltrar, distrair e dividir o movimento opositor.
De acordo com fontes próximas de dirigentes opositores, Mondlane teria agido de forma premeditada para minar os esforços de coesão interna no seio dos partidos que lutam por alternância política no país.
As suas últimas actuações públicas, mudanças de discurso e alianças inesperadas levantaram sérias dúvidas sobre a sua lealdade à causa que sempre disse defender.
"A oposição foi completamente ludibriada.
Ele criou uma imagem de combatente pela mudança, mas, na verdade, estava a actuar como peça de xadrez ao serviço do partido no poder", disse um dirigente da oposição que prefere manter o anonimato.
Estas alegações sugerem que a participação de Mondlane terá sido instrumentalizada para desmobilizar os movimentos populares e desacreditar vozes críticas dentro da oposição.
A situação agravou-se quando, num recente evento público, Artimiza Magaia protagonizou um confronto directo com Laíza, outra destacada figura política, expondo divergências internas e humilhando-a em plena praça pública.
Esta acção foi interpretada por analistas como mais uma manobra coordenada para enfraquecer a oposição, criando divisões internas e desviando a atenção dos problemas reais que afectam o povo moçambicano.
“Enquanto o povo exige soluções para o desemprego, a pobreza e a corrupção, temos figuras da oposição a servir de marionetas em jogos de interesses pessoais e partidários.
Isto é mais do que traição, é um insulto à inteligência dos moçambicanos”, afirmou um activista da sociedade civil.
Com estas revelações, Venâncio Mondlane vê a sua imagem pública gravemente manchada, sendo agora encarado por muitos como um traidor da confiança popular.
O sentimento de desilusão cresce entre os que viam nele uma esperança para a mudança e que agora o acusam de ter vendido essa esperança em troca de favores políticos.
Resta saber como Mondlane reagirá a estas acusações e se haverá esclarecimentos públicos por parte dos envolvidos.
Num momento em que Moçambique clama por líderes comprometidos com a verdade e a justiça, o povo exige respostas claras e uma oposição verdadeiramente alinhada com os interesses da nação.