Dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), identificados como António Domingos Sitovelo e Abílio Janeiro, foram recentemente mortos em circunstâncias ainda envoltas em mistério. As informações que começam a circular apontam para um cenário sombrio: ambos pertenciam ao chamado “Esquadrão da Morte”, uma estrutura secreta associada à Brigada de Operações (B.O).
De acordo com revelações, a execução dos dois agentes terá sido motivada por um alegado desvio de drogas que estariam sob responsabilidade do seu superior hierárquico. Esse episódio, ao que tudo indica, desencadeou uma retaliação fatal, transformando os próprios membros da corporação em alvo de eliminação interna.
O caso volta a lançar luz sobre a profunda contaminação da PRM pelo crime organizado, expondo como redes ilícitas têm conseguido infiltrar-se nas fileiras da polícia. Especialistas em segurança alertam que a situação revela não apenas fragilidades institucionais, mas também um risco grave para a confiança da população nas forças de ordem.
A reaparição da figura popularmente conhecida como “Velha Chica”, trazendo a público estas revelações, aumenta ainda mais a pressão sobre as autoridades, que se veem agora confrontadas com a necessidade de esclarecer se o chamado “Esquadrão da Morte” continua activo e até que ponto a sua actuação compromete o próprio Estado de Direito em Moçambique.
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